E AGORA SEU CABRAL?

 

Hoje seria para comemorar o dia do trabalho, e o trabalhador está comemorando o que? Seria um dia ideal para anunciar reformas para beneficiar a classe trabalhadora, e o que vemos são sindicalistas nas principais avenidas protestando e representando o sentimento de desconforto da maioria dos que com suor e sangue elevam as nossas divisas, embora muitos de nós já não sabe o que representa o  verde da bandeira.

    Esperança? De que? Se vemos o nosso trabalho vazar igual areia entre os dedos,mas não vemos projetos para comprar uma luva. Não entendemos porque tanto trabalho e tão pouca recompensa, o povo não teria que ir para a rua para fazer valer a constituição, e essa deveria garantir o direito de cada um. Mas estamos rejeitados. 

    Quem diria  seu Cabral que esse paraíso ficasse assim, será castigo? Será que foi maldição de tupã? Ou será que ainda tem solução? Sabe, talvez você seja culpado também li sobre como começou. Mas o povo não merece esse vexame, trabalha e produz bastante, mas toda selva tem seus predadores e os daqui são diferentes nunca ficam saciados.

    E agora seu Cabral o povo cansou, não produzem como antes porque cansaram com as injustiças, e enquanto os chefes dançam a tribo chora. Chega de papo furado e dessa onda de faz de conta, o povo cresceu e sabe o que quer, é bom agir antes do povo exigir. Somos ricos em solo e em pátria, somos fortes e guerreiros, e não carregaremos mais o andor, simplesmente descobrimos que o santo nunca esteve nele.

    O mais agravante é que descobriram e deixaram descoberto, precisamos de cobertura total para os nossos direitos, porque os nossos deveres já sabemos, é seu Cabral o momento exige ação urgente, passou o tempo dos contadores de estórias, sabemos o que somos e de que somos capazes e para gritar não precisaremos ir até o Ipiranga.

    Do amarelo restou nós, o ouro que não derrete nem se troca. E com certeza somos a maior mina existente e resistente. E não precisamos de falatórios e nem de enganação, precisamos de respeito total a nação.

 

 

    Ass.   Maninho.