Não é porque queremos, a questão é começar a administrar as emoções para superar o fantasma que criamos. Muitas vezes parece até que temos um iceberg dentro de nós, um frio na barriga nos faz tremer e um suor gelado invade nosso corpo como se estivéssemos descongelando.
Efeitos emocionais provocados desproporcionalmente pelo nosso medo, é que temos o hábito de fazermos uma lista de problemas e querermos resolver todos de uma vez só.
Se nos inscrevemos em um concurso, de imediato já pensamos como vai ser a prova, e se não formos aprovados, e se nos chamarem como será o nosso novo ambiente de trabalho, se conseguiremos corresponder as expectativas, e tantos outros tópicos que bloqueiam a solução do primeiro.
Um fantasma por vez, e quando esse não assustar mais a gente encararemos o próximo. Agindo assim nós e que assustaremos os problemas, querer resolver todos ao mesmo tempo não vai dar certo.
Em muitas situações o nosso maior concorrente é o nosso medo, ele tira da gente as maiores e melhores oportunidades. Não é fácil lidar com esse desafio, mas se tivermos coragem de tentar é possível conseguir, Divida em etapas todos os projetos e administre o resultado, se o mesmo for satisfatório não estacione, desenvolva um aperfeiçoamento para o mesmo. Caso contrário recomece, aprenda a tirar do fracasso uma lição para o sucesso.
Não se desgaste emocionalmente, porque não somos as únicas pessoas que buscam alternativas de crescimento e melhoria do padrão de vida. Erga a cabeça e tenha a consciência de que os vencedores venceram pela persistência e pela coragem de enfrentar os obstáculos que apareceram no caminho.
O frio na barriga deve ser substituído pela convicção, e a certeza de que termos outras oportunidades, o tempo continua criando e esperando o momento e a vez isso é para todos, ninguém tem exclusividade, todo mundo perde e ganha e saber superar um fantasma por vez, fará de cada um de nós pessoas diferenciadas das que entram em pânico.
A cada dia a vida exige mais e essa exigência é criada e administrada por nós, e nada mais justo de que assumirmos o nosso papel, reconhecendo que as vezes criamos o nosso próprio monstro e se isso acontecer vamos domar a nossa criação impedindo que ela nos assuste.
Ass. Maninho.
