Um pequeno barco, deslizava sobre as águas tranquilas em algum lugar no oceano. A águas frias e salgadas molhavam o pano da vela, deixando ele ainda mais lento, o azul das marés era tão transparente que era possível ver alguns seres marítimos. No barco viajava uma pequena família, um passeio casual e juntos viviam um lindo momento de aproximação,
Conversavam alegremente sobre a felicidade de estarem juntos, e comentavam algumas experiências de vida, entre elas a confiança, a calma, e as amizades. Uma pequena sombra apareceu na água, e uma menina viu e falou: Papai, tem um peixe enorme perto do barco, o homem olhou atentamente e viu um ser estranho nadando ao lado do barco, e em seguida um grande susto, uma sereia colocou o queixo a bordo, e falou: não fiquem assustados, vim aqui para dar um aviso.
A família ficou parada, demorou um pouco e a menina disse, é só uma sereia, a gente deveria estar feliz e chamar ela para ficar com a gente, a sereia sorriu e disse, não posso, mas vou ficar, mas preciso dar um aviso a vocês: Não se apavorem, mas vai aparecer uma enorme serpente, e vai pedir para vocês levarem a filha dela a terra, recebam mas entreguem a um dragão que virá depois da serpente, repito entreguem ela ao dragão, dito isso, mergulhou no oceano.
Devido ao acontecido resolveram voltar ao ancoradouro, mas surgiu nas ondas, uma gigantesca cobra com uma criança na boca, colocou-a dentro do barco, e pediu que levassem a criança para a terra, O homem perguntou porque,e ela respondeu que uma sereia tinha transformado ela em serpente, e agora não podia cuidar da filha, levem ela até a terra que alguém vai adotar, e depois disso desapareceu nas águas.
A menina rindo perguntou, e aonde está o dragão? Me chamou? Estou aqui desde a visita da sereia, sou invisível, recomendo que joguem na água a filha da serpente. O homem disse: está tudo muito confuso, parece um pesadelo. essa criança não oferece o menor perigo e não vamos entrega-la você, nem sequer sabemos quem é.
Isso é uma escolha sua, não vou tira-la daí,mas vã se arrepender.
O barco ganhou velocidade, e em poucas horas chegaram a terra. O homem pegou a criança, e disse não posso abandonar, e ela falou: não se preocupe comigo, eu sei o meu caminho, e a gente vai se ver muitas vezes, e ele perguntou: quem era a sua mãe? A minha mãe é a aparência, sou filha da aparência, e sempre que existir um sorriso falso, algo que não seja verdadeiro, eu estarei junto representando a aparência. Não vou ficar longe, nos encontraremos nos coletivos, no trabalho, na comunidade, é só olhar com calma e me verá todos os dias, eu serei a aparência, inimiga da verdade, vou ficar na terra por muitos anos.
Depois dessa história, é aconselhável encontrar a transparência.
Ass. Maninho.
